No texto, Davis argumenta que o Bitcoin não possui todas as características de uma moeda, pois a volatilidade de seu valor impede que sejam feitos estoques de reserva da moeda ou investimentos de longo prazo. Ele acredita, porém, que a tecnologia blockchain deverá ser cada vez mais comum para diversos usos entre empresas e governos.
O economista busca analisar se o Bitcoin possui todas as características de uma moeda. Davis considera que criptomoeda é uma unidade de medida, por ser possível usá-la para precificar produtos e serviços. Também a considera um meio de troca, por ser efetivamente usada para transações, embora lembre que poucos estabelecimentos aceitam a tecnologia.
O grande problema para Davis está na capacidade da moeda ser armazenada como reserva. Ele argumenta que essa característica intrínseca às moedas não está presente no Bitcoin devido a seu valor extremamente volátil, tornando seu estoque arriscado.
O artigo também fala sobre o risco que oferece o surgimento de regulamentações de criptomoedas em todo o mundo, especialmente nos Estados Unidos e na China. A criação de taxas, limites de investimento e proibição de atuação em alguns setores do mercado tornariam o Bitcoin uma moeda economicamente inviável.
Apesar do pessimismo em relação às criptomoedas, Davis vê grande potencial da tecnologia blockchain para validação de transações e autenticidade de dados. Ele crê que a concorrência tenderá a empurrar cada vez mais empresas a adotarem a tecnologia. O economista considera possível que bancos centrais adotem a rede para moedas nacionais.